segunda-feira, 13 de julho de 2009

*** A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO E DA FAMÍLIA ***

                                  Encontro de Casais com Cristo



Embora muitos considerem como uma instituição falida, como algo fora de moda, algo que já não funciona mais; o casamento ainda é a peça chave pelo qual Deus deseja restaurar a família nos dias de hoje, tendo em vista que no casamento existem princípios fundamentais que pode preservar toda uma família e uma sociedade que perece cada vez mais.


Neste tema que vamos abordar, nunca faríamos isto se não crêssemos na força restauradora que Deus opera através de um casamento. Sabemos que o alvo de Deus é a família, e é por isso que toda a sociedade está sofrendo por questões familiares diversas onde claramente vemos o prejuízo destas questões e seu resultado catastrófico de desagregação familiar.


A família representa “célula fundamental da sociedade”. Pois ela agrega novos membros; num mundo em que se esquece o grande valor que a família representa e que passivamente assiste à desagregação da família. É necessário redescobrir e valorizar plenamente o papel da família. Por isso temos a plena convicção de que tudo começa a partir do equilíbrio no casamento. É num casamento equilibrado que parte a saúde de uma sociedade em todos os aspectos.


Na modernidade ofuscou-se a consciência do papel social da família. Na família, o homem adquire seus princípios, forma o seu caráter, forma a sua personalidade; estabelece em comunidade, exerce cidadania, transmite valores essenciais da convivência civil, aprimora o relacionamento social. Cremos na instituição família pois é a base original estabelecida por Deus desde o principio para que o homem fosse abençoado por Ele. É necessário redescobrir e valorizar plenamente o papel da família. Valorizar a família significa prevenir muitos males da sociedade.
O primeiro milagre realizado pelo Senhor Jesus em seu ministério terreno foi numa festa de casamento na província de cana, demonstrando a importância que Deus confere a esta instituição chamada casamento. Naquele episódio foram utilizadas seis talhas de pedra para transformação da água em vinho; vemos, portanto a simbologia destas seis talhas de pedra como colunas necessárias para sustentação de um casamento.



1- Responsabilidade


Responsabilidade sempre implica em compromisso; Fica difícil manter um relacionamento de um homem e uma mulher quando este princípio é desconsiderado. O princípio da responsabilidade na realidade não é algo pronto que se leva para o casamento. É um aprendizado constante encarado de um modo sério tanto pelo marido quanto pela esposa. São trocas de informações, de obrigações, de idéias que se traduzem em companheirismo, em diálogo, em entendimento. Ser responsável é algo que precisa ser aprimorado na medida em que os anos avançam. Quantos casamentos estão falidos, tudo porque este princípio em algum momento no relacionamento foi violado. Eu creio que muitos já começam uma vida a dois desconhecendo o principio da responsabilidade. Algo crucial que muitos casais devem aprender “Responsabilidade ignora sentimentos”. Um casamento sólido tem como coluna principal a responsabilidade e o compromisso e não as emoções e os sentimentos, casais que são guiados apenas por sentimentos não possuem uma relação sustentável. Num casamento, existem muitos desafios, e a aceitação de obrigações que são Novas, Diferentes e Desafiadoras no casamento. Novas - porque de uma hora para outra, hábitos antigos precisam ser ajustados à nova realidade. Diferentes - porque é o começo de algo que até então ambos nunca experimentaram. Desafiadoras - porque a cada dia no casamento vão existir muitos desafios que ambos terão de enfrentar


Hoje é tremendamente comum vermos avós educando seus netos. Tudo porque o princípio da responsabilidade foi desconsiderado por seus filhos. Aquele que se casou deve cuidar da educação de seus filhos juntamente com o seu cônjuge e não seus pais. Os jovens hoje não pensam muito em se estabilizarem antes de assumir um relacionamento mais sério que é o casamento, tanto em questões financeiras ou em questão de maturidade. Nenhum jovem casal deveria assumir este compromisso apenas pelo fato de se gostarem ou estarem apaixonados; nenhum casal devem ser guiados apenas pelos afetos das emoções e paixões carnais aos quais se entregam e sofrem com o passar dos anos fazendo com que o relacionamento que deveria ser prazeroso se torne com o tempo em fracasso, em separação. Casamento requer maturidade. Parece algo ilógico visto que geralmente trata-se de duas pessoas ainda jovens e imaturas, mas, nem sempre pouca idade significa imaturidade. A responsabilidade é um aspecto que precisa ser levado a sério antes e durante os anos de vida conjugal.


Compromisso implica em dedicação; assim como uma casa necessita de cuidados para manter - se organizados, também na vida a dois há necessidade de manutenção diária para preservar aquilo que é essencial em um relacionamento. A dedicação é a manutenção necessária para que flua com êxito a relação a dois. Devemos nos dedicar cada dia mais em não permitir que o cansaço, a rotina, o stress, a fadiga, nos afunde e nos deprima a ponto de arruinar nossas vidas conjugais. Assim como a águia se renova, os casais devem se dedicar na renovação de suas forças e empenho mútuo.



2 – Fidelidade





Quando falamos de aliança, o primeiro aspecto de uma aliança é que ela não tem emendas, mas antes ela é inteiriça, por ser um metal fundido, não podemos identificar onde foi o exato local de sua emenda pois a sua composição foi inteiramente homogeneizada, não restando assim nenhum sinal de emenda. O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos as boas relações que desenvolvemos, ou somente amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimônio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.


Toda aliança requer fidelidade; fidelidade é um item importantíssimo em um relacionamento a dois; nenhuma aliança pode permanecer durável se nesta não existir a base da fidelidade; fidelidade é questão de um caráter trabalhado por Deus; fidelidade denota cumplicidade, ou respeito que ambos devem nutrir ao longo dos anos. Sem dúvida um dos maiores motivos para o divórcio é a falta de fidelidade. Para um vida a dois ser bem sucedida este princípio precisa ser cultivado à partir de pequenas coisas, pequenos detalhes, tais como a constante apreciação pelo cônjuge, a demonstração de carinho, de afeto. Na realidade é um constante vigiar para se manter íntegro, correto, autêntico. Reconhecer que o seu companheiro ou a sua companheira é um presente que Deus lhe deu e que deve ser valorizado e respeitado. Esta pessoa é parte de você. É parte de sua carne e não deve ser tratada com desdém. Fidelidade é manter-se na linha, nos trilhos da vida. É ser transparente, comedido em suas ações. Mesmo nos pensamentos, a lascívia, a imoralidade precisa ser atacada de frente com a ajuda de Deus. O respeito de um para com o outro deve ser cultivado. Os filhos devem crescer neste ambiente de paz onde podem aprender pelo exemplo genuíno de seus pais e com isto serem pessoas maduras e seguras no seu proceder futuro na área sentimental.


Fidelidade implica em transparência no viver a dois, a vida de um casal precisa ser para ambos como um livro aberto, não pode haver coisas ocultas, não pode haver coisas obscuras, mal resolvidas, a transparência faz o homem e a mulher andarem de cabeças erguidas, transparência significa realizar todas as coisas em baixo da verdade: A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”. A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.


A transparência e a verdade caminham em conjunto onde devem prevalecer em todos os âmbitos conjugais; principalmente em assuntos financeiros, nas questões que envolvem dinheiro fica difícil um relacionamento onde não há transparência plena. A falta de sinceridade nas questões financeiras tem levado a falência muitos casamentos.



3 – Amor

(1Co 13:4-7) “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes , não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"



Amor não é sentimento. Sentimento é subproduto do amor; nas questões conjugais o amor corresponde uma estrutura mais segura e mais sólida que qualquer sentimento. O amor é tudo em um relacionamento. Quem ama se dá. Quem ama perdoa. Quem ama pede perdão, é cortez, é gentil. O amor é abrangente. Ele é capaz de integrar, de unir, de envolver, de resolver muitas questões de situações de conflito. Quando se ama se respeita. Quando se ama se é fiel, responsável. Em uma época onde a palavra de ordem é a globalização, eis aí essência e o fascino do amor. Só o genuíno amor pode fazer com que a durabilidade exista de fato em uma família. Só o amor pode enfrentar os maiores problemas, os maiores obstáculos que a vida nos apresenta. Sem ele não se respira, não se move neste mundo. Não se vive. Não estamos nos referindo a um amor sinônimo de paixão que está constantemente ligado a sexo. Estou me referindo a amor de envolvimento, a amor de comprometimento, de companheirismo, de compartilhamento da vida. É um amor que sofre com o outro, que aprende com o outro. É o amor que se deixa conquistar, que não é vulnerável, que é permanente, que é bom e saudável. Portanto aí está mais um princípio que se for colocado em prática no dia a dia e no relacionamento conjugal fará muita diferença na soma dos anos.


Muitas famílias estão sendo destruídas pela traição conjugal, pelos vícios, pelas intrigas etc. Agora não podemos nos esquecer que estas conquistas destes desafios que temos concernentes a responsabilidade, a fidelidade e ao amor, só terá validade, só terá o selo de qualidade se forem administrados por Deus diretamente. Deus é amor, é responsável e fiel. São alguns dos seus mais notáveis atributos. Somos a Xerox de Deus. Somos a essência de Deus. Somos feitos a sua imagem e semelhança e fomos criados para vivermos exclusivamente para a sua glória e louvor. O que eu estou querendo dizer e passar pra você é que se o seu casamento não for fundamentado, alicerçado em Deus, dificilmente ele poderá subsistir. Deus precisa ser parte integrante dos relacionamentos. Uma família onde Deus não é Senhor, cada componente do mesmo estará em constante perigo, sem nenhuma proteção Espiritual.


Amar é compartilhar a vida. O propósito para qual Deus formou a mulher, foi para ser a auxiliadora do homem. Por isso, a mulher foi feita de uma costela tirada do lado de Adão; não foi tirada de sua cabeça para que governasse sobre o homem; não foi tirada de seu pés para que fosse pisada pelo homem, mas foi tirada de seu lado, para ser igual a ele, ajudadora, cooperadora, auxiliadora; foi tirada debaixo de seu braço para ser protegida por ele, e também perto de seu coração para ser amada por ele. A mulher é uma benção de Deus para a vida de um homem.


Amar é dedicar-se ao próximo. No quesito amor muitos casais não perceberam que este principio é de suma importância para o permanecer de um casamento. Infelizmente muitos maridos dedicam-se mais ao seu carro, ou ao seu time de futebol mais do que suas esposas; não nada de errado cuidar de um veículo ou torcer por um time de futebol, mas, o problema está no fator dedicação. A dedicação de um casal precisa estar convergido um para o outro para que haja harmonia








4 – Perdão


O perdão não se trata de um alívio de consciência, mas, do exercício da vontade do homem, e representa vitória no mundo espiritual. A falta de perdão gera amargura e por sua tal amargura é resultado da falta de perdão, a falta de perdão dá ao inimigo uma reivindicação legal que por sua vez entra a fim de oprimir e atormentar o casal. O perdão é o caminho para a libertação da amargura da mágoa e da ferida.


Quem não perdoa torna-se prisioneiro de seu passado e perde a capacidade de viver no presente, vive então o presente com os olhos no passado, e a amargura ocorrida no passado flui constantemente nos relacionamentos presente do dia a dia. Quem perdoa é perdoado, para que o casal ande na benção terá necessariamente que andar perdoados um ao outro. Perdoar a si mesmo também é necessário para que o individuo não seja atormentado por causa da acusação do espírito acusador. Liberar o perdão faz com que na vida de um casal haja aceitação. Aceitação não é um estagio de passividade e sim aceitar a personalidade da outra pessoa; não significa conformismo de certa situação, mas, apenas o fato de que não se devem enxergar as coisas pela aparência e sim a sua conseqüência, muitos perecem em seu casamento por não aceitar o jeito de ser de seu cônjuge, tentando fazer as pessoas se tornar do jeito em que queremos. O fato de aceitarmos certa condição significa fé naquilo que Deus pode realizar.


O perdão gera confiança. A falta de confiança denota uma anormalidade em uma relação, quem ama confia, nunca podemos ser pessoas maliciosas a ponto de haver uma desconfiança doentia das atitudes do dia a dia de seu cônjuge. Devemos primeiramente confiar em CRISTO e depositar sobre Ele tudo quanto precisa ser restaurado no casamento; é n’Ele que se pode esperar a realização de todas as coisas; isto é sinônimo de fé. Pois Ele mesmo sabendo que entre os doze havia um que lhe trairia, nunca usurpou deste princípio.

5 – Diálogo

A comunicação é a distinção mais notável entre um animal e um ser humano. Comunicação no casamento é essencial para que o casal possa resolver muitas questões do dia a dia. Comunicação pode ser traduzida como diálogo; existe uma expressão muito conhecida que diz “é conversando que a gente se entende”, também já dizia um antigo apresentador da televisão (chacrinha) “quem não se comunica se estrumbica”. Quantas questões muitas vezes rodeiam a vida de um casal e permanece por anos e anos sem solução por falta de dialogo, de uma conversa que venha colocar as coisas em ordem, uma conversa que seja sincera, que passe a limpo todas as questões mal resolvidas, algo que aparentemente nunca teria solução e de repente numa conversa aberta se resolve rapidamente.


O dialogo de um casal precisa ter um alvo. Um casamento onde há o principio do diálogo não se restringe somente as questões de marido e mulher; o diálogo precisa ser estendido aos filhos também; o casal precisa através do diálogo participar de forma atuante na vida de seus filhos, desde nas questões de escola, amizades, influências etc.


O diálogo trás concordância entre um casal; as coisas quando são resolvidas sem concordância tornam-se muito embaraçosas, e seus resultados serão catastróficos. O mistério do diálogo num casamento é que as cargas sejam divididas; quando as decisões são tomadas em concordância serão decisões prudentes e ainda que venham a errar nenhum dos dois poderão culpar um ao outro pois decisão foi conjunta.


O diálogo entre pais e filhos é papel fundamental de um casal que almeja criar seus filhos com sabedoria, pois neste ato o casal exerce paternidade auxiliando-os na educação e aconselhamento acerca de todos os assuntos que os filhos vão se deparar. Pais que conversam com seus filhos tornam-se mais do que pais; tornam-se amigos. E com um amigo agente se abre agente conversa abertamente; sejamos, pois amigos de nossos filhos.

6 - Cristo


Um casamento abençoado tem como característica Jesus Cristo como o centro da atenção de um casal; a atenção de um casal deve estar primeiramente nas coisas que Deus pode realizar em suas vidas. Quer seja financeira, material, familiar ou espiritual. A família precisa retornar a este principio de vida que é o papel honroso dos pais na educação Cristã dentro de um lar.


Deus deseja através do casamento, gerar fruto no casal, na família, na comunidade, na sociedade e numa nação. Para que estes frutos sejam gerados todo casamento deve estar convergido para os interesses de Cristo que conseguintemente abençoará o matrimonio.


Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações? É o momento da autonegação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições, e principalmente levar as cargas uns dos outros. Cristo é a pedra principal de um relacionamento a dois, é n’Ele que um casal deve alicerçar.






Encontro realizado no dia 13 de Junho de 2009, na igreja A.D. Ministério Jd Brasil.


Ministrado pelo irmão Gerio Vieira






À Ele seja a honra, a Glória e o Louvor pelos séculos dos séculos!



quinta-feira, 9 de julho de 2009

***A PALAVRA DA CRUZ***

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18)

A Soberania da Palavra da Cruz consiste na autêntica pregação bíblica, pois é Cristocêntrica; poderosa em Deus e capaz de gerar fé nos ouvintes da palavra de Deus. Romanos 10:17 afirma que a “fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” logo, a palavra de Deus é a fonte que origina a fé salvadora. O verdadeiro sentido da cruz aplicado a vida cristã representa entrega, renúncia e morte do velho homem. Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1Co 1:23)
A mensagem da cruz de Cristo supera toda a capacidade humana em palavra e sabedoria, a sabedoria divina é oposta a sabedoria humana, a primeira procede do Espírito, a segunda do diabo, a Divina aponta para Cristo a humana é mundana e maligna. Nossa fé não está fundamentada na eloqüência humana, mas, no poder de Deus revelado através da pessoa e da obra vicária de nosso Senhor e Salvador: Jesus Cristo.
A Cruz não Representa Apenas um Símbolo: Muitos símbolos representam diversas religiões no mundo; e o cristianismo é conhecido universalmente pelo símbolo da Cruz; mas, para nós cristãos o que realmente representa a Cruz? Muitas pessoas por superstição levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Porem, os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
A cruz do “falso evangelho” não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo de um cristianismo seguro de si mesmo e carnal... a velha Cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha Cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha Cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18)
A CRUZ É O LUGAR ONDE MORREMOS COM CRISTO

A Cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos juntamente com Cristo. Só então, onde podemos experimentar "o poder da sua ressurreição"
Quando o Senhor Jesus foi crucificado, Ele não apenas morreu pelos pecadores, abrindo-lhes um caminho vivo para que obtenham a vida eterna e se acheguem a Deus, mas, também morreu com os pecadores sobre a cruz. Se a eficácia da cruz fosse meramente no aspecto da substituição para que os pecadores tivessem a vida eterna e fossem salvos da perdição, a maneira da Salvação de Deus não seria completa, porque uma pessoa que é salva por crer em Jesus Cristo ainda vive no mundo sujeita a muitas tentações, pesar de haver recebido Salvação ela ainda não está livre do pecado. Portanto a Obra perfeita que Deus realizou na cruz do calvário possui dois aspectos: Salvar o homem da punição do pecado e salvar o homem do poder do pecado. Quando o Senhor Jesus morreu pelos pecadores na cruz, Ele libertou o homem da punição dos pecados: o eterno fogo do inferno; quando o Senhor Jesus morreu com os pecadores na cruz, Ele libertou o homem do poder do pecado: o velho homem. Esse velho homem é indigno, irreparável, incorrigível e incurável, a maneira de Deus lhe dar com o velho homem foi crucificá-lo. Deus quer nos dar algo novo por isso o velho homem precisa ser crucificado. “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado”(Rom 6:6) Amado e querido irmão, você já obteve a Revelação de que foste crucificado juntamente com Cristo?

UM FATO, UM RESULTADO E UM OBJETIVO

O Fato: Que o nosso “velho homem” foi crucificado com Ele.
O Resultado: Que o “corpo do pecado seja destruído”
O Objetivo: Que não sejamos escravos do pecado.” “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna” (Rom 6:22) .
Esta é a obra restauradora de Deus através da Cruz de Cristo.

O SANGUE E A CRUZ
O Sangue do Senhor Jesus trata-se de um ato único e eternal, enquanto que a sua cruz tem o objetivo de tratar com a natureza do pecador; a palavra de Deus nunca diz que o velho homem deveria ser lavado. (O Sangue de Jesus Cristo lava nossos pecados), e não o velho homem; o velho homem precisa ser crucificado. Quando o Senhor subiu a cruz Ele levou todos os pecadores. Primeiro há uma morte substitutiva a seguir uma morte participativa, Jesus Cristo é o que morreu por todos, logo, todos morreram. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” 1Pe 2:22


A EFICÁCIA DA PALAVRA DA CRUZ

Homens e mulheres que não foram crucificados não podem proclamar a palavra da cruz e são indignos de fazê-lo. A cruz que pregamos aos outros deve, primeiro, crucificar-nos. A palavra
que pregamos deve, primeiro, queimar-se profundamente em nossa vida de modo que nossa vida seja uma mensagem viva. A cruz que proclamamos não deve ser simplesmente uma mensagem. Devemos permitir que a cruz seja nossa vida diária. Então o que pregamos será
mais do que uma simples mensagem: será uma espécie de vida que exibimos diariamente.
Então poderemos conceder essa vida a outros enquanto pregamos.

sábado, 4 de julho de 2009

***CURADOS PELA VIDA DE DEUS***

“Porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a ata; Ele fere, e as suas mãos curam”. (Jó 5:17)

Quando Deus em seu propósito eternal planejou a obra máxima de sua criação [o homem], Ele o criou com um propósito bem definido, com características bem marcantes e peculiares em relação aos seres que outrora Ele havia criado. Deus criou este novo ser [o homem] dotado de uma característica única, dotado de uma faculdade poderosa chamada “livre arbítrio”. Pois bem; este novo ser formado pelo Altíssimo tinha uma nova característica; visto que, os primeiros seres formados pelo Senhor foram seres celestes. Os quais foram formados a partir de [material celestial]; Poderosos em sua grandeza, adoradores por natureza; prestadores de honra; adornados por preciosidades, mas, apenas foi um “rascunho” daquilo que havia de vir. Mas, o Senhor não criou apenas seres celestes, Ele também criou seres terrenos formados a partir da matéria terrena, ou seja, tudo quanto habita na esfera terrestre foi formado a partir desta mesma matéria prima: [material terrestre]. Deus não se limitou apenas com material terrestre e material celestial, no Seu propósito Eternal Ele almejou compartilhar de Seu reinado Eterno e para isto Ele Criou a partir da fusão, da homogeneização de material celeste com material terrestre Ele Criou a Sua obra máxima, Ele criou o homem; feito assim, da fusão do pó da terra e de seu sopro Divinal o qual se tornou alma vivente. “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Gn 2:7). Para o cumprimento perfeito de sua Justiça, Deus fez o homem e o deu plena liberdade, liberdade esta onde sua escolha era soberana, o homem tinha total liberdade para exercer sua escolha quer seja de honrar ou até mesmo de desonrar a Deus, o homem era totalmente livre a, além disto, era alertado acerca dos caminhos que escolhesse para que não tropeçasse injustamente e, houvesse injustiça por parte de Seu Criador. Pois bem, esta foi a belíssima e perfeita arquitetura de Deus, pois nela houve perfeita justiça e Santidade daquele que a fez e realizou.
O episódio da queda do homem e a sua escolha maléfica cumpriram o que o Senhor Deus havia alertado; Naquela aliança do homem com o pecado foi introduzida a morte como Deus já havia alertado, daí inicia-se o fator morte como um novo marco na história da humanidade; mas o que é a morte? Quais as suas conseqüências? São perguntas que intriga a humanidade e que merecem atenção por parte daqueles que almejam conhecer a Deus.


O QUE É A ENFERMIDADE

O homem fora criado físico, psíquico e espiritualmente perfeito. Com a queda de Adão teve também origem às doenças. A morte é a conseqüência final de uma enfermidade. É através da enfermidade que é chegada a morte, a enfermidade precede a morte, toda morte é causada pela agudez de uma enfermidade. Com a queda, o homem adquiriu um corpo passivo de morte, um corpo limitado em suas funções; uma terrível herança de morte; tudo isso como premio, como salário pelo pecado “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).
A enfermidade paulatinamente adentrou ao corpo do homem de geração após geração mais enfermo este ficou. Inúmeras foram as tentativas de o homem religar-se a Deus visto que, o elo que o ligava fora rompido e este tornou-se carnal vivendo conforme a sua própria vontade e o seu próprio querer. Mais as formas em que o homem sempre tentou religar-se a Deus nunca puderam cumprir a vontade de Deus, pois todas as formas existentes na terra de religar-se a Deus são formas humanas, são forças dos homens, são obras de pecador e não podem de maneira alguma alcançar o trono de Deus, pois todas estão baseadas em suas obras e na justiça do próprio homem que para Deus não passa de trapo da imundícia. “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia;”(Isaias 64:6). O projeto reparador de Deus estava na sua própria essência, na sua própria constituição; Deus não realizou nada a parte como socorro de última hora, Deus não precisou de “carta na manga”; Deus não utiliza destes artifícios, estes artifícios são artifícios humanos; Deus não deu um “jeitinho brasileiro” pra reparar o pecado; o que Ele utilizou estava na sua própria constituição [CRISTO]. Pra dissipar a morte Deus utilizou a Vida; a Vida de Deus está em Cristo, Cristo está sobre nós, e, a sua vida verdadeiramente é a cura para todas as nossas enfermidades; a cura divina é parte inerente da pregação do Evangelho e cumpre o propósito de glorificar a Deus e abrir as portas para a salvação.
A DISCIPLINA DE DEUS ATRAVÉS DA ENFERMIDADE
“Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam (Jó 5:17.18)
Deus tem uma disciplina a nos aplicar; e muitas vezes esta disciplina precisa ser com uma enfermidade; não que as enfermidades têm origem em Deus, espíritos malignos podem e são muitas vezes ser a causa direta de doenças e aflições, mas, na sua permissividade Deus permite que sejamos acometidos daquilo que naturalmente estamos todos suscetíveis. Deus permite que ao homem sejam colocadas as circunstâncias ao qual ele está suscetível com um propósito bem definido em nos aperfeiçoar e nos fazer mais próximos a Ele.
No corpo enfermo gera amortecimento da carne, tira a força do homem, leva o homem a depender somente de Deus, leva o homem a profunda introspecção a cerca da sua existência, a cerca de seus atos, de seus feitios e da sua natureza pecaminosa; Leva o homem a batalhar com Deus; é sendo marcado com uma enfermidade que o homem passa a depender mais de Deus. É quando Deus toca na sua juntura que desperta no homem o quebrantamento que Deus necessita para poder trabalhar em seu caráter e no seu ego e em todo o seu interior. No corpo o homem experimenta as suas frágeis limitações, no corpo o homem experimenta a sua impotência diante de uma enfermidade.
O apóstolo Paulo experimentou as limitações de seu corpo e apresentou diante de Deus sua causa e suas súplicas para ser curado daqueles aguilhoes de morte que estava sobre Ele; contudo, Deus o repreendeu e lhe fortaleceu dizendo “ A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9) nisto percebemos: O Amor, o amparo, o sustento daquele que dá a vida e tem poder sobre as enfermidades. O triunfo de Paulo não era ser isento de enfermidades, mas, poder glorificar a Deus e sustentar o seu projeto em meio as enfermidades. Ali Deus forjou o espírito daquele homem a ponto de obter um relacionamento profundo e íntimo com o Seu Senhor.
QUAL O PROPÓSITO DE UMA ENFERMIDADE?

Na vida de um servo de Deus chamado Jó, analisando de um ângulo espiritual, enxergamos o real propósito de Deus para com aquela enfermidade. Deus não brincou com o sentimento de Jó Ele na sua plena soberania em todas as coisas teve um propósito especifico naquela situação Deus precisava mostrar para Jó uma medida mais abundante em sua comunhão, Deus teve ali o propósito de forjar e aperfeiçoar ainda mais a comunhão de Jó para com Deus, a ponto de no final daquela jornada aquele homem poder declarar “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos” (Jó 42:5). O maior propósito de Deus é estreitar a comunhão do homem para com Ele e conseguintemente fazê-lo enxergar face a face, não apenas de poder ouvir, mas, de conhecê-lo vê-lO claramente.
ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES

Todos os crentes hoje podem estar cheios do Espírito Santo, a ponto dos doentes que chegam perto recebam a fé para ser curados. A íntima comunhão com o Senhor nos proporciona isto, todavia é necessário que nos seja revelado a substituição de nosso Senhor Jesus, a sua obra substituta.
Uma vez por ano todo Israel subia para a confissão de pecados e a purificação dos mesmos. Neste grande encontro espiritual o Sumo Sacerdote era a única pessoa apta a atravessar o véu que separava o Santíssimo lugar dos demais. Neste ritual sagrado o Sumo Sacerdote tinha a incumbência de expiar os pecados do povo de Israel através do Sangue do Cordeiro imaculado, e, este ato consistia numa obra de substituição onde espiritualmente era impostas as mãos sobre a cabeça do bode transmitindo sobre ele a culpa e o pecado, e, este era levado ao deserto simbolizando o desaparecimento, o esquecimento e a anulação. Assim era o procedimento de expiação para o povo de Israel onde havia um substituto para seus pecados. Hoje, semelhantemente, assim como o pecado as nossas enfermidades, todas as nossas pisaduras foram inseridas em Jesus; “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades... Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado”(Isaias 53:7,10). N’Ele foi depositado todas as facetas da morte; todas as chagas, todas as feridas, toda mácula, toda enfermidade, tudo quanto compõe a morte aprouve a Deus colocá-las em seu Filho para que n’Ele fosse realizado a mais perfeita obra expiatória, para que n’Ele fosse realizado o Seu projeto Eternal e n’Ele fosse resgatado a obra original de perfeição Divina onde não habita e não impera as facetas da morte, onde a enfermidade, a doença não reina, pois no Seu Reino não haverá dor nem pranto, nem mágoas, nem doenças e nem a morte “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo.”(Ap 20:14)

O SUPRIMENTO QUE HÁ NO CORPO DE CRISTO

Deus deseja que seu corpo seja o suprimento de vida aos enfermos; como precisamos entender o verdadeiro suprimento que há no Corpo de Cristo, e este suprimento provém do próprio Cabeça. Assim da mesma forma quando se há uma ferida em um membro de nosso corpo, quer seja uma mão ou o pé, e tal ferida gera uma enfermidade, gera uma inflamação, o próprio corpo se encarrega de restaurar a ferida e cicatrizá-la; assim desta maneira a Igreja do Senhor tem esta mesma propriedade de suprir a cura para enfermidade no Corpo, pois a Vida de Deus está enxertada no Corpo, ou seja, na sua Igreja. A cura que cumpre perfeitamente o propósito de Deus está na Sua Vida presente em Seu corpo, por isso a cura Divinal não somente procede de dons espirituais “E a uns pôs Deus na igreja...os dons de curar”(1Co 12:28), mas, também da vida que há no Corpo “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também”.(1Co 12:12).
Muitos não entendem que a cura promovida por Deus através de Seu corpo que é a Igreja tem um propósito bem definido; tem um propósito sublime de tornar todas as coisas a Cristo; Deus está promovendo o Seu Reino através de Seu Corpo na face da Terra, por isso todo o seu feitio no âmbito da cura e restauração não pode e não deve servir de vantagens para o homem, não pode ser de interesse apenas fisiológico, mas, de interesse espiritual e, contudo, de interesse ao Reino de Deus.


À Ele seja a honra, a Glória e o louvor, pelo Séculos dos séculos”
Irmão Gerio Vieira
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