sábado, 29 de agosto de 2009

ORAI SEM CESSAR (I Tess. 5 :17)

As experiências que adquirimos com nosso Deus são momentos que devem ser registrados nas tábuas de nosso coração, e, são indubitavelmente de valor inigualável em nossa vida espiritual. a oração é o instrumento pelo qual alcançamos tais experiências, todavia, se negligenciarmos esta ferramenta a qual Deus nos concedeu, teremos prejuízos no mundo espiritual, e não alcançaremos os propósitos estabelecidos pelo Senhor em nossas vidas.
Certo dia eu orava junto com outra pessoa e sentia a grande necessidade que esta permanecesse em oração juntamente comigo, quando de repente coisa de 5 minutos, esta pessoa se levantou e disse que estava um pouco ocupada e não podia orar, e também não estava sentido vontade alguma para orar. Diante daquela declaração eu senti um aperto em meu coração pelo fato daquela pessoa não possuir a maturidade sufuciente e saber o motivo pela qual a fez cessar sua oração. o própósito pelo qual orávamos era algo de grande porte que provinha da vontade de Deus ainda que de início não houvesse motivo pré estabelecido algum para orarmos; quando digo pré estabelecido digo que não combinamos assunto algum para levarmos em oração, mas o fato que cercava aquele momento era justamente a depedência de Deus em nos revelar o propósito daquela oração. Meu caro irmã(o) que lê estas palavras, se você precisar de um empurrão para orar, vai ser difícil realizar uma obra oração espiritual que alcance o trono de Deus; se você depende de fatores exteriores para clamar ao Senhor, você precisa entender uma medida mais profunda acerca da oração. a oração não muda a vontade de Deus, ela apenas testifica com os propósitos de Deus, os propósitos equivalem a sua vontade, por isso o patamar de uma oração espiritual sempre é "seja feita a tua vontade", agora, como cumpriremos a vontade de Deus se a nossa vontade está em primeiro plano em nossas orações; como alcançar os lugares altos em oração se não conseguirmos nem sequer sustentar os lugares baixos. quando eu digo "lugares altos" são lugares que não são pré estabelecidos por qualquer de nós. Lugares altos são lugares que o próprio Senhor nos revela quando descortinamos o véu em adoração, em louvor, em açaõ de graça.
O que costumeiramente oramos, são questões que cercam o nosso cotidiano; o nosso vizinho, a nossa irmã que sofre perseguição, o desemprego de nosso irmão, as portas abertas pelo outro irmão e assim vai, é como se fosse uma listinha de compras onde lembramos premeditadamente em oração o que vamos pedir para Deus; mas, será que este é o propósito de nossas orações? A Igreja encontra-se nos últimos dias na face da terra, o combate está sendo assirrado; satanás usa de extrema astúcia; não podemos continuar com nossa listinha de pedidos medíocres que não sustenta a vontade de Deus; precisamos encarar com oração a verdadeira necessidade da Igreja Gloriosa que o Senhor Jesus estabeleceu na sua autêntica vontade; a necessidade de oração da Igreja não pode percorrer em lugares baixos (medíocres e infantis) o Senhor nos concedeu um espírito de adorção em meio as nossas orações, e neste conjunto de sacrifício espiritual que agrada a Deus está contido: O Louvor, a Adoração. a Intercessão, Ação de Graça e oração em espírito "Sem Cessar". sem cessar não se trata de um relógio cronológico, trata-se de um relógio espiritual que está latente em nosso interior. Uma pessoa espiritual não precisa ver um anjo, nem sentir arrepios para orar, ela usa a sua vontade e vence as barreiras em oração quer seja 5m, 30m, ou 1hora, o tempo quem estabelece é Ele, o importante é que em nossas orações as barreiras sejam quebradas e os lugares altos sejam alcançados.
Meu amado irmã(o) oremos para que em oração a Igreja alcance nestes últimos dias o propósito d'Ele "O Amado de nossa alma, O SENHOR JESUS!!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

PRISIONEIROS EM AMOR

(Fl 1:9) “... sendo eu tal como sou, Paulo o velho, e também agora prisioneiro de Jesus Cristo”.

As aflições da vida não podem impedir a obra na vida de um homem quando este se encontra no centro da vontade de Deus. Muitas foram às amargas provações que se deparou o apostolo Paulo no seu ministério entre os gentios. Algumas delas quase custaram sua própria vida; entre os açoites, naufrágios, fome, nudez, calúnias e as perseguições, algo corriqueiro na vida deste homem de Deus também eram as prisões. As prisões faziam parte de suas batalhas espirituais, fazia parte de seu martírio, era parte de sua jornada com o Senhor Jesus, pois desta lista de provações experimentadas por este homem, ainda que seja difícil para muitos compreender mais ele gloriava-se em suas perseguições (2Co 12:10). “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” As prisões eram um instrumento de oposição no mundo espiritual para obstruir o ministério de Paulo. Mas, o manancial de vida que havia neste homem jorrava de tal maneira que as barreiras e comportas de oposição em sua caminhada eram quebradas; aquelas armas satânicas não podiam deter a fonte de água viva que Deus havia proporcionado ao seu Servo.
A igreja dos Colossenses
também possuía um caráter de prisioneira, pois se encontrava confinada em suas casas, não havia local público para os cristãos, suas reuniões e cultos ao Senhor eram realizadas nas casas; e uma destas casas mencionadas é a casa dos irmãos Arquipo e Afia um casal de cristãos que disponibilizaram seu lar para a comunhão dos santos daquela localidade. (Fl 1:2) “e à nossa amada Afia, e a Arquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa” Entendemos, portanto, que não somente aos obreiros, aos apóstolos, mas, toda a igreja encontrava-se nesta condição: Condição de prisioneiros. Ah! se os cristãos nos dias de hoje tivessem a honra de serem prisioneiros por causa do evangelho; se passassem realmente por aquelas provações que estes irmãos passaram, talvez saberiam distinguir o verdadeiro significado da palavra “provação”, palavra que se encontra tão banalizada nos dias de hoje por conta de um evangelho barato que não traduz a realidade das Escrituras. Que possamos aprender e reter este espírito que havia nos irmãos de Colosso que as limitações impostas por Roma, as perseguições, não possa nos impedir de adorar ao nosso Senhor. Disponibilizar nosso lar para a igreja e obra de Deus não é uma tarefa nada fácil, pois a sua liberdade estará indubitavelmente comprometida, não haverá descanso para o seu corpo, nem para a sua mente. O seu lar não estará sendo um cantinho privado somente seu, agora ele é coletivo; pertencente a igreja do Senhor, lugar de comunhão e de propagar a vida, lugar de gerar filhos na fé. ( Fl 1:10) “Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões”. Naquelas casas certamente não havia conforto, mas havia o profundo temor a Deus, havia o encargo, o compromisso mútuo de propagar o Evangelho àquelas nações. Quem se dispõe para a obra do Senhor não deve almejar conforto, antes deve ter plena convicção de que seu labutar será sacrificante e cheio de empecilhos. Isto demonstra a realidade da obra cristã: Cheia de oposição, de adversidades, sim, a Obra de Deus é antagônica a vontade do mundo, é antagônica ao conforto oferecido pelo mundo, pois esta se opõe ao mundo; como é comum nos dias de hoje aos renomados pregadores da Palavra de Deus aqui no Brasil, na sua maioria se faz tantas exigências para atender um convite tais como: passagens aéreas, hotéis Cinco estrelas, carros luxuosos para lhes buscarem, “lugar de honra” entre os ministros, marketing pessoal, ofertas mirabolantes longe da realidade econômica dos irmãos da localidade. Tudo isso se transformou num “Show da fé”. A fé cristã não pode está baseada em um Show, esta deve ser pura, alva, cristalina, deve manter-se confinada nos padrões bíblicos da caridade, da misericórdia, da piedade e do amor mútuo entre irmãos. Como é triste perceber que os cristãos nos dias de hoje não são mais prisioneiros por amor a Cristo, não são mais prisioneiros dos padrões das Sagradas Escrituras, não são mais “Prisioneiros em Amor”.
Prisioneiros em amor não são aqueles realizam muitas obras em nome de Deus, são aqueles que as realiza na perfeita vontade de Deus, são aqueles que não se intrometem com coisas vãs, são aqueles que se ocupam apenas com que Deus lhe outorgou (Sl 131:1) “Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim”; são aqueles que não se importam com sua própria vanglória, e apenas com Glória de Deus; prisioneiros em amor são aqueles que suas vidas são como um jardim fechado, regado e cuidado pelo Espírito de Deus (Cantares 4:12) “Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.” E seus pés trilham apenas os caminhos determinados pelo seu Senhor.

À Ele seja a honra, a Glória e Louvor pelos Século dos séculos!!!

Mensagem ministrada dia 29 de Julho na AD Jd Brasil, R.Agreste Potiguar,272 Guaianases.